Eles não gostam de estrangeiros. E não adianta levar espelhos e agrados, você vai virar almoço. Os sentineleses são assim: há 60 mil anos vivem isolados na Ilha Sentinela do Norte, território indiano situado na Bahia de Bengala, no Oceano Índico. Todos que se aproximam da ilha são atacados pelos seus habitantes. Até hoje não se conhece a língua e nem a cultura desse povo.
Eles se tornaram um povo legendário e há antropólogos que afirmam que são descendentes dos primeiros humanos que habitaram o continente Africano. O primeiro registro histórico da ilha foi feito pelo agrimensor John Ritchie, que notou “uma infinidade de luzes” naquela região quando viajava em um navio da Companhia das Índias.
Em 2006 dois pescadores foram mortos pelos sentineleses, ou se perderam no mar e chegaram por acidente na ilha ou arriscaram suas cabeças e de fato as perdeu.
No século XIX, um prisioneiro das prisões britânicas de Andamans fugiu e se perdeu no mar, sendo levado acidentalmente para a Ilha. Foi encontrado com o corpo perfurado por flechas e com a garganta rasgada.
Outra tentativa de aproximação foi feita por um grupo em 1974, para a gravação de um documentário. O diretor do filme foi atacado e teve a perna perfurada por uma flecha.
Por ser um povo com risco de extinção, os governos decidiram deixa-los em paz. Qualquer contato com a civilização representaria a extinção em massa da tribo, já que seus corpos não estão preparados para as doenças dos habitantes do mundo moderno.
Hoje, os sentineleses são considerados o povo mais hostil da Terra.
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