A erupção de um vulcão norte-americano provocaria uma catástrofe de caráter mundial, advertem especialistas. Na realidade, o vulcão de Yellowstone é apenas a saída de um enorme lago de magma subterrâneo localizado no parque homônimo, em uma área que fica entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho, nos EUA.
A humanidade teria passado por um grande flagelo, há 74 mil anos, quando ocorreu a explosão do vulcão de Toba, localizado no atual território de Sumatra. A força da explosão foi 10 mil vezes mais forte que a do monte Santa Helena em 1980, localizado no sudoeste do estado norte-americano de Washington, a 160 quilômetros ao sul de Seattle. Esta erupção causou graves consequências climáticas no século XX, espalhando cinzas pelo mundo.
Michael Rampino, geólogo da Universidade de Nova York, salienta que no caso do vulcão de Toba, as temperaturas de lugares altos teriam sofrido um acréscimo de até 21 graus Celsius na época, resultando na morte de três quartos de todas as espécies vegetais do hemisfério norte. Diversos estudos demonstram que tal catástrofe criou um verdadeira devastação na pirâmide demográfica da espécie humana, que foi reduzida a 10 mil pessoas, ancestrais de todos os seres humanos atuais.
O vulcão de Yellowstone vem mantendo um comportamento bastante regular, com um ciclo de erupções que ocorre a cada 600 mil anos. Especialistas afirmam que a última ocorreu há 640 mil anos, razão pela qual muitos acreditam que uma nova erupção seja iminente. A expectativa é que a erupção de Yellowstone seja 2500 vezes mais forte que a de Santa Helena. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Utah asseguram que “não há evidência concreta de uma catástrofe no Parque Nacional de Yellowstone”. Segundo seus cálculos, a próxima erupção ainda deve tardar, pelo menos, 10 mil anos.
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